Vítor Sá arrecadou esta tarde mais uma vitória em provas do Campeonato de Ralis “Coral”, desta feita no Rali do Nacional, a penúltima prova do ano. O piloto do Peugeot 207 S2000 cedo pôs em marcha toda a sua superioridade, venceu quase todas as especiais e quebrou alguns recordes nas diversas que foram disputadas. A vitória na prova avinagra foi a sétima desta temporada, faltando apenas uma para o campeão regional de 2011 conseguir o pleno. Apesar de ainda ter passado por algumas dificuldades, Miguel Nunes voltou a colocar o Mitsubishi Lancer Evo X no pódio final, uma posição que lhe valeu o título de campeão no Agrupamento de Produção. A prova até nem começou bem para o ex-campeão regional, pois logo na primeira especial a vareta do óleo do motor da viatura japonesa saltou e acabou por fazer com que parte do lubrificante fosse projectado para a instalação eléctrica do carro e o fizesse alternar entre o trabalhar correcto e a 3 cilindros, mas na secção tarde tudo se compôs com os problemas a serem resolvidos e com a equipa a reimprimir o andamento desejado.
Com as desistências prematuras de parte dos seus adversários, casos de António Nunes, Filipe Freitas, Duarte Ramos, etc., o mais novo dos irmãos Nunes precisava apenas de concluir a prova para adicionar mais um título ao seu palmarés, o que fez sem grandes dificuldades. 50,9 segundos foi a diferença que separou as duas primeiras equipas. A mistura de bom andamento com algumas infelicidades dos seus adversários proporcionou a Luís Serrado colocar o Peugeot 206 S1600 no lugar mais baixo do pódio, um prémio para o piloto que em termos de objectivos pouco mais pode aspirar aos comandos desta viatura. Assim que se viu no terceiro posto, o mais novo dos irmãos Serrado fez os possíveis para manter esse mesmo lugar e só a possibilidade de Rui Jorge Fernandes o “atacar” na recta final da prova é que o colocou sobre alguma pressão extra.Ainda assim, com o tempo a não ajudar e com a última especial a ser mais favorável aos veículos de 4 rodas motrizes, Luís Serrado defendeu-se bem e perdeu apenas 6 dos 12 segundos que dispunha de vantagem. Na estreia ao volante do Mitsubishi Lancer Evo IX do seu pai, Rui Jorge Fernandes deixou boa impressão, o piloto da Camacha não só cumpriu os objectivos a que se tinha proposto como também conseguiu conquistar o 4º lugar da geral e o segundo por entre as viaturas do Agrupamento da Produção. Quem o viu passar aos comandos desta competitiva viatura ficou certamente com a impressão que todos nós ficamos: porque não ter trocado mais cedo?!. Filipe Carvalho foi um dos pilotos que mais se destacou no decorrer do Rali do Nacional, não pelo resultado mas sim pelo andamento! É notório que o rendimento do jovem piloto está a subir e os tempos averbados hoje serviram de comprovativo para essa mesma situação, o que a continuar na próxima prova poderá ser certamente uma grande surpresa. Com o 6º lugar final conquistado, Filipe Pires sai do Rali do Nacional com mais um título no bolso, desta feita o de campeão da classe 1600. Para o piloto do Citroën C2 esse mesmo feito estava à mão de semear à entrada para esta prova e, com o decorrer do rali e das desistências de alguns adversários, a tarefa ficou mais fácil e só com alguma hecatombe é que o campeão do Troféu Eng.º Rafael Costa não conseguiria alcançar mais este título. Dinarte Baptista conseguiu levar o seu Citroën C2 ao sétimo posto, numa prova em que primou pela regularidade, visto que a necessidade de chegar ao fim da prova para somar pontos para o campeonato era muito grande. Gonçalo Freitas foi o oitavo classificado e melhor por entre os pequenos mas competitivos Yaris, seguido de Luís Freitas que foi novo aos comandos de uma viatura idêntica e de Pedro Diogo em décimo e último da classificado geral devido a um problema mecânico no último troço da prova.
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