Jorge Rodrigues terminou a participação no Troféu Abarth 500 Europa 2011 com o terceiro lugar em termos gerais, depois de concluída a derradeira jornada no circuito italiano de Monza. Não foi de modo algum aquilo que o jovem piloto de Braga estava à espera, pois tratou-se de uma despedida da competição por este ano muito atribulada.

Chegando a esta última prova no segundo posto da classificação geral, havia ainda alguma possibilidades de a vencer, mas a sorte não esteve pelo seu lado: “Ainda comecei bem com o segundo tempo nos treinos livres, apesar de um problema de motor”, começou por explicar Jorge Rodrigues: “O pior veio depois nos cronometrados. Na primeira sessão fui o quinto mais rápido, apesar de me andarem sempre a tapar. Depois, na segunda sessão, também consegui o quinto posto, mas pisei um corrector e capotei. Ainda fui ao hospital, mas nada de grave se passou, a não ser ficar bastante pisado e com dores”, explicou.

Com o carro a apresentar algumas consequências, a equipa recuperou-o para as duas corridas, mas a tarefa de Jorge Rodrigues não se afigurava fácil: “Ainda tive que ir ao médico para saber se podia correr. Este deu-me sinal positivo, mas estava com algumas dores e tive que me medicar. O carro não ficou nas melhores condições, mas voltou a haver muitos toques e não deu para mais que a quinta posição na primeira corrida”.

Para a segunda corrida, o cenário não mudou muito: “Cheguei a rodar no 12º lugar, mas ainda recuperei até ao quinto posto”.

Em jeito de curto balanço de mais esta participação além fronteiras, Jorge Rodrigues considera: “Positivo, apesar de tudo. Fui cinco vezes ao pódio em seis provas e fiquei no pódio final, numa época muito competitiva. Podia ter sido melhor, mas foi o possível e só foi pena terminar desta maneira”, concluiu.