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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Investidores querem colocar Ota na rota mundial do desporto motorizado
        
A Assembleia Municipal de Alenquer dá esta quarta-feira interesse municipal a um projeto previsto para a Ota, de 45 milhões de euros, cujos investidores estrangeiros pretendem colocar o concelho na rota mundial do desporto motorizado.
O presidente da Câmara Jorge Riso (PS) e os vereadores José Catarino (CDU) e Nuno Coelho (PSD/CDS-PP/PPM/MPP) disseram hoje à Lusa que os vários partidos vão votar a favor da proposta na assembleia municipal, depois de já ter sido aprovada por unanimidade pelo executivo municipal.
O projeto, cujo promotor é uma empresa de Torres Vedras, prevê a construção na Quinta da Ota de um centro de segurança rodoviária, com escola de condução defensiva e profissional, centro de desenvolvimento tecnológico ligado ao automobilismo, autódromo com circuitos automóvel (pista de fórmula 1), de estrada e todo-o-terreno, kartódromo e hotel de quatro estrelas, refere a informação enviada à câmara pelo promotor, a que a agência Lusa teve acesso.
O investimento de 45 milhões de euros tem financiamento estrangeiro assegurado e deverá criar cerca de três centenas de postos de trabalho diretos, o que leva os autarcas a considerar “um projeto importante para o desenvolvimento do concelho”.
Os promotores pretendem “colocar Alenquer na rota internacional do desporto motorizado como destino de classe mundial”, dotando a região de atividades de animação “que levem a um aumento da estadia de turistas e a uma valorização da oferta hoteleira”.
Jorge Riso disse que a autarquia não aprovou ainda o projeto, mas tem vindo antes analisar os pedidos de informação prévia do promotor, a quem garantiu a construção das vias rodoviárias de acesso ao empreendimento, bem como as infraestruturas de água e saneamento.
O autarca adiantou que o promotor vai adquirir os terrenos depois de obter interesse municipal.
Os terrenos estão dispersos por várias dezenas de hectares na Quinta da Ota e encontram-se classificados no Plano Diretor Municipal como espaço agroflorestal, florestal, reserva agrícola e reserva ecológica, sendo necessário dar interesse municipal para a sua desafetação.

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